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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Almoço Psicológico

São mais de 4 horas da matina... Ela está aqui. Não, não “ela”. Apenas mais uma “delas”. Devo ser um louco paranóico, um extremo carente e hipócrita que só consegue enxergar uma versão deturpada e egoísta da realidade. Sinto como se ela me evitasse ou hesitasse em alguns pontos ou momentos. É a velha história de sempre “A curiosidade instiga minha curiosidade.”; sou um maldito gato enxerido. Não há sentimentos nem ressentimentos. Não há mais nada. Nunca fomos amantes (a não ser que talvez um amor não correspondido vindo da minha parte), deixamos de ser amigos (culpa minha, admito) e agora somos apenas conhecidos. Nada mais. Mas por que percebo olhares furtivos dela para minha pessoa? Ela tem menos motivos que eu para isso. “Sou louco, simples assim”; minha cabeça tenta responder por mim. Aceito a resposta. Não a amo, mas estou extremamente carente (sempre fui). E nunca amei ninguém (creio eu). Normal um carente patético como eu enxergar olhares que não existem de uma pessoa que nunca m

Inconstância

Eu me amo, eu me odeio. Isso é um inferno e um paraíso. Existem dias em que me amo demais e odeio demenos (e nesses dias poucos são os que quero e os que me querem por perto). Existem dias que me odeio demais e amo demenos (e nesses dias muitos são os que quero e os que me querem por perto). Nos dias que me amo aceito quem sou idependente de minha ignorância, prepotência e desprezo (afinal, eu me amo e isso inclui meus defeitos). Nesses dias sou eu mesmo. Nos dias que me odeio recuso minha essência e me torno simpático, humilde e afável (afinal, eu me odeio e preciso corrigir meus defeitos). Nesses dias sou "outros eus" mesmo. Nos dias do meu "eu" quero ficar sozinho e curtir a solidão, o vento e a madrugada. Nos dias dos meus "outros eus" quero ficar com amigos e curtir bebidas, conversas e gargalhadas. Entretanto existem dias em que tanto me amo quanto me odeio. Dias indefinidos e raros onde o imprevisível pode acontecer (afinal, eu me amo e me odeio, qu