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Mostrando postagens de outubro, 2011

O saboroso despertar da Chuva...

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 Ainda não tinha acabado de chover e ela já estava a caminhar fora de casa como se o dia fosse o mais belo dos belos. Os céus ainda estavam escuros, o anoitecer estava solitário e frio, mas ela gostava daquela penumbra, daquele ar puro de tão gelado.  As ruas jaziam quase desertas porque muitos se abrigaram e mesmo aqueles que tinham pressa também tinham medo daqueles finos líquidos que os acertavam como micro-estacas... Mas não ela.  A chuva apenas servia para lavar sua alma, fazê-la renascer como um ser mais perfeito do que já era. Sua vida não se iniciava, nem terminava. Recomeçava.

poesia romantica

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Não passa um instante sem que em minha mente, nua e impura, eu te veja. Meus pensamentos percorrem suas curvilinidades com todo o desejo de recebê-la em meus toques.

Por que você?

De tantas outras que já possui Nenhuma foi igual a ti. Por que? (Sem muito o que escrever ou o que declarar, estava sem o que postar e resolvi postar isso mesmo... é uma poesia que eu pretendia completar, mas relendo agora ela me pareceu completa por si só... Então... é isso. =)

Pequenas Crônicas - Madrugada, doce madrugada...

6 de Setembro de 2009 É sempre no meio da madrugada que penso que nasci no local e/ou época errados. Nada contra minha bela cidade litorânea que possui paisagens tão tranqüilizadoras, menos ainda contra a minha época onde pude desfrutar dos mais ecléticos gostos e estilos que minha mente semi-limitada poderia conceber. Mas mesmo com tantas coisas, pessoas, artes e vidas únicas em suas mais variadas características ainda me acho sozinho. Onde a madrugada se encaixa nisso tudo? Simples, eu amo a madrugada como ninguém. Não me entenda mal, não gosto dela pelo meu lado bon vivant. Eu sinto, cheiro, como, bebo e vivo a madrugada. Só ela me passa uma sensação de bem estar que nenhum lugar no mundo pode me passar. Não é apenas pelo fato de eu ficar total e completamente sozinho, pelo silêncio quase perpétuo ou pela ausência do irritante sol... Apenas me sinto em casa.

Pequenas Crônicas - Preconceito Nominal

24 de Agosto de 2009 Nunca conheci um Judas, menos ainda um que fosse Iscariotes. Acho um nome muito bonito, que nem Caim... Até colocaria qualquer um desses nomes em um possível filho, só não ouso fazer isso por que fico imaginando como ele seria visto na sociedade. Admito crer no karma dos nomes, certos nomes possuem um pequeno destino já traçado, mas não acredito que todo Judas seria um traidor divino ou todo Caim um assassino de irmãos. As pessoas esquecem que todos cometem erros... Afinal, será que é só na traição e no fratricídio que se resumem as vidas desses dois grandes personagens bíblicos?

Pequenas Crônicas - Branco Inimigo

23 de Agosto de 2009 Já soube de muitos escritores que, ao se deparar com a brancura de uma página cheia de linhas vazias, não conseguem encontram a inspiração que procuram para desabrochar suas idéias e fitam a página em branco como se houvesse ali algum vestígio de inspiração oculto para ser encontrado. Não entendo muito bem isso... Quando eu vejo aquela caucasiana folha inimiga e não sei o que escrever, respiro fundo e relaxo, desviando o olhar e ignorando tanto a folha quanto pensamentos... Logo a inspiração chega. Ignorar sempre foi o modo mais fácil de chamar a atenção de um indivíduo.

Pequenas Crônicas - Sobre o Dia-a-Dia

22 de Agosto de 2009 Há algum tempo escrevi em algum canto de um velho caderno: “Só o dia-a-dia define se qualquer dia é verdadeiramente um dia.”; e só para esclarecimento de possíveis confusões venho explicar que: “Apenas o que você faz com o seu dia define se ele realmente foi proveitoso ou se foi apenas mais uma data a ser riscada no calendário.”. Explicado?